ALGUNS APORTES TEÓRICOS DAS DIMENSÕES DE GÊNERO NO CONTEXTO DE VIOLÊNCIA

Autores

  • Mariane Camargo D'Oliveira Universidade Feevale (Novo Hamburgo/RS)
  • Denise Regina Quaresma da Silva Universidade Feevale (Novo Hamburgo/RS)

DOI:

https://doi.org/10.25192/issn.1982-0496.rdfd.v24i11112

Palavras-chave:

Dominação. Empoderamento. Mulheres. Violência.

Resumo

Muito ainda se tem que discutir a respeito dos cânones epistemológicos e pragmáticos que fundamentam um paradigma de culpabilização da mulher em face das violências perpetradas nos mais diversos contextos. Nesse sentido, tem-se buscado, cada vez mais, fomentar o empoderamento feminino, a fim de visibilizar o quanto a concepção de gênero pode contribuir para romper com muitos estereótipos e mitos arraigados. Dessa forma, a presente pesquisa, de cunho essencialmente teórico, utilizando o método de abordagem histórico e o método de procedimento indutivo, em um caráter qualitativo, pretende analisar algumas das dimensões do gênero feminino na cena violenta. Assim, são examinadas categorias como gênero, patriarcado, dominação e subalternidades, além de historicizar como a violência tem ocupado um caráter central nessa temática. Infere-se, por fim, que a apreensão destas categorias pode conduzir a um processo de desnaturalização das práticas violências que continuam a ser vivenciadas por todas as mulheres.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Mariane Camargo D'Oliveira, Universidade Feevale (Novo Hamburgo/RS)

Doutora em Diversidade Cultural e Inclusão Social (Universidade Feevale/RS); Mestre em Direito (UNISC/RS); Especialista em Direito Empresarial (Universidade Cândido Mendes/RJ)

Denise Regina Quaresma da Silva, Universidade Feevale (Novo Hamburgo/RS)

Pós-doutorado em Estudos de Gênero na UCES. Doutora e Mestre em Educação pela UFRGS/RS. Graduada em Psicologia. Atualmente, é professora titular na Universidade FEEVALE, onde atua no curso de Psicologia e na linha de pesquisa Psicologia e Desenvolvimento Humano e é professora adjunta no Centro Universitário La Salle, onde atua na linha de pesquisa Formação de professores, teorias e práticas educativas no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) - Curso de Mestrado Acadêmico em Educação.

Referências

ABOIM, Sofia. Do Público e do Privado: uma perspectiva de género sobre uma dicotomia moderna. Revista Estudos Feministas. Florianópolis: UFSC, v. 20, n. 1, p. 95-117, jan./abr. 2012.

ADORNO, Sérgio. O Social em uma Era de Incertezas. III Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais. Lisboa: ICS, Universidade de Lisboa, p. 107-118, 1996.

ALEMANY, Carme. Violências. In: HIRATA, Helena; LABORIE, Francoise; DOARÉ, Hélène Le; SENOTIER, Danièle (Orgs.). Dicionário Crítico do Feminismo. São Paulo: UNESP, p. 271-276, 2009.

ALIMENA, Carla Marrone. A Tentativa do (Im)Possível: feminismos e criminologias. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.

ALVES, José Eustáquio Diniz. O Discurso da Dominação Masculina. XXIV General Population Conference - IUSSP, Salvador, 2001.

ALVES, José Eustáquio Diniz; CAVENAGHI, Suzana Marta. Dominação Masculina e Discurso Sexista. Informandes, Brasília, p. 11-11, fev. 2000.

ANDRADE, Vera Regina Pereira de. A Soberania Patriarcal: o sistema de justiça criminal no tratamento da violência sexual contra a mulher. Doutrina Brasileira – Direito Público, n. 17, p. 52-75, jul./set. 2007.

_________. Pelas Mãos da Criminologia: o controle penal para além da (des)ilusão. Rio de Janeiro: Revan: ICC, 2014. (Pensamento Criminológico; 19).

APFELBAUM, Erika. Dominação. In: HIRATA, Helena; LABORIE, Francoise; DOARÉ, Hélène Le; SENOTIER, Danièle (Orgs.). Dicionário Crítico do Feminismo. São Paulo: UNESP, p. 76-80, 2009.

ARENDT, Hannah. Sobre a Violência. 4. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.

_________. A Condição Humana. 12. ed. rev. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2015.

SAFFIOTI, Heleieth Iara Bongiovani. Emprego Doméstico e Capitalismo. Petrópolis: Vozes, 1978.

_________. Do Artesanal ao Industrial: a exploração da mulher. São Paulo: HUCITEC, 1981.

_________. O Poder do Macho. São Paulo: Moderna, 1987. (Coleção Polêmica).

_________. Rearticulando Gênero e Classe Social. In: COSTA, Albertina de Oliveira; BRUSCHINI, Cristina (Orgs.). Uma Questão de Gênero. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos; São Paulo: Fundação Carlos Chagas, p. 183-215, 1992.

_________. Violência de Gênero no Brasil Atual. Estudos Feministas, Florianópolis, ano 2, p. 433-461, 2º semestre 1994.

_________. Primórdios do Conceito de Gênero. Cadernos Pagu, UNICAMP), v. 12, p. 157-163, 1999.

_________. Gênero, Patriarcado, Violência. São Paulo: Fund. Perseu Abramo, 2004.

_________. Ontogênese e Filogênese do Gênero: ordem patriarcal de gênero e a violência masculina contra mulheres. FLACSO-Brasil, p. 01-44, jun. 2009. (Série Estudos e Ensaios/Ciências Sociais).

_________. A Mulher na Sociedade de Classes: mito e realidade. 3. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2013.

BACHOFEN, Johann Jakob. Mother Right: an investigation of the religious and juridical character of matriarchy in the ancient world. New York: The Edwin Mellen Press, 2006.

_________. Myth, Religion and Mother Right. Princeton: Princeton University Press, 1992.

BANDEIRA, Lourdes. Três Décadas de Resistência Feminista contra o Sexismo e a Violência Feminina no Brasil: 1976 a 2006. Sociedade e Estado, Brasília, v. 24, n. 2, p. 401-438, maio/ago. 2009.

_________. A Violência Doméstica: uma fratura social nas relações vivenciadas entre homens e mulheres. In: VENTURI, Gustavo; GODINHO, Tatau (Orgs.). Mulheres Brasileiras e Gênero nos Espaços Público e Privado: uma década de mudanças na opinião pública. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, p. 63-78, 2013.

BANDEIRA, Lourdes; VASCONCELOS, Márcia. Equidade de Gênero e Políticas Públicas: reflexes iniciais. Brasília: Ange, 2002.

BARROS, Alice Monteiro de. A Mulher e o Direito do Trabalho. São Paulo: LTr, 1995.

BARATTA, Alessandro. O Paradigma do Gênero: da questão criminal à questão humana. In: CAMPOS, Carmen Hein de. Criminologia e Feminismo. Porto Alegre: Sulina, p. 19-80, 1999.

BOURDIEU, Pierre. A Dominação Masculina. 5. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.

BRAINE, Adrian. A Anatomia da Violência: as raízes biológicas da criminalidade. Porto Alegre: Artmed, 2015.

BRASIL. Decreto n. 1.973, de 1º de agosto de 1996. Promulga a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher, concluída em Belém do Pará, em 09 de junho de 1994. 23. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

_________. Lei n. 11.340, de 07 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher [...]. 23. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

BRASIL. DATASENADO. Secretaria de Transparência. Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher. Mar. 2013. Disponível em: <http://www.senado.gov.br/senado/datasenado/pdf/datasenado/DataSenado-Pesquisa-Violencia_Domestica_contra_a_Mulher_2013.pdf>. Acesso em: 31 maio 2017.

BURIN, Mabel. Las “Fronteras de Cristal” em la Carrera Laboral de las Mujeres: género, subjetividad y globalización. Anuário de Psicología, Universitat de Barcelona, v. 39, n. 1, p. 75-86, abr. 2008.

BUTLER, Judith. Problemas de Gênero: feminismo e subversão da identidade. 7. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. (Sujeito e História).

CALIL, Lea Elisa Silingowschi. Direito do Trabalho da Mulher: a questão da igualdade jurídica ante a desigualdade fática. São Paulo: LTr, 2007.

CAPRA, Fritjof. O Ponto de Mutação: a ciência, a sociedade e a cultura emergente. São Paulo: Círculo do Livro, 1982.

CASTELLS, Manuel. O Poder da Identidade. 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2010. (A Era da Informação: economia, sociedade e cultura, 2).

CASTRO, Mary G.; LEVINAS, Lena. Do Feminino ao Gênero: a construção de um objeto. In: COSTA, Albertina de Oliveira; BRUSCHINI, Cristina (Orgs.). Uma Questão de Gênero. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos; São Paulo: FCC, p. 216-251, 1992.

CHAGAS RODRIGUES, Tiago Nogueira Hyra e. Contando as Violências: estudo de narrativas e discursos sobre eventos violentos em Florianópolis (SC). Dissertação (Mestrado em Antropologia Social), UFSC, Florianópolis, 2006.

CHAMALLAS, Martha. Introduction to Feminist Legal Theory. New York: Aspen Law & Business, p. 23-30, 1998.

CHAUÍ, Marilena. Participando do Debate sobre Mulher e Violência. In: CHAUÍ, Marilena; CARDOSO, R.; PAOLI, M. C. (Org.). Perspectivas Antropológicas da Mulher: sobre mulher e violência. RJ: Zahar, v. 4, p. 25-62, 1985.

COUTO, Márcia Thereza; SCHRAIBER, Lilia Blima. Machismo Hoje no Brasil: uma análise de gênero das percepções dos homens e das mulheres. In: VENTURI, Gustavo; GODINHO, Tatau (Orgs.). Mulheres Brasileiras e Gênero nos Espaços Público e Privado: uma década de mudanças na opinião pública. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, p. 47-61, 2013.

DAHL, Tove Stang. O Direito das Mulheres: uma introdução à teoria do direito feminista. Lisboa: Fundação Calouste Gulbeankian, 1993.

DELPHY, Christine. Patriarcado (teorias do). In: HIRATA, Helena; LABORIE, Françoise; LE DOARÉ Hélène; SENOTIER, Danièle (Orgs.). Dicionário Crítico do Feminismo. São Paulo: Editora UNESP, p. 173-178, 2009.

D’OLIVEIRA, Mariane Camargo. O Processo Construtivo da Politização Instrumentalizando Políticas Públicas Enviesadas pelo Gênero: um contraposto à subalternidade feminina. Dissertação (Mestrado em Direito), UNISC, 2013.

ELIAS, Norbert. O Processo Civilizador. v. 1. RJ: Zahar, 2000.

ELSHTAIN, Jean Bethke. Moral Woman/Immoral Man: The Public/Private Distinction and its Political Ramifications. Politics and Society, v. 4, n. 4, p. 453-473, 1974.

ENGELS, Friedrich. A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. 2. ed. São Paulo: Escala, 2007. (Coleção Grandes Obras, v. 2).

FACIO, Alda; FRIES, Lorena. Feminismo, Género y Patriarcado. In: LORENA, Fries; FACIO, Alda (Eds.). Género y Derecho. Santiago de Chile: LOM Ediciones: La Morada, p. 06-38, 1999.

FOUCAULT, Michel. Subject and Power. In: DREYFUSS, Hubert L.; RABINOW, Paul (Eds.). Michel Foucault: beyond structuralism and hermeneutics. Brighton: The Harvester Press, p. 214-232, 1982.

_________. Microfísica do Poder. 28. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2014.

FOUGEYROLLAS-SCHWEBEL, Dominique. Movimentos Feministas. In: HIRATA, Helena; LABORIE, Francoise; DOARÉ, Hélène Le; SENOTIER, Danièle (Orgs.). Dicionário Crítico do Feminismo. São Paulo: UNESP, p. 144-149, 2009.

FRAISSE, Geneviève. La Raison des Femmes. Paris: Plon, 1992.

FREITAS, Lucía Gonçalves de. Violência Contra a Mulher no Sistema Penal de uma Cidade do Interior do Brasil. Discurso & Sociedade, v. 5, n. 4, p. 701-722, 2011.

GAUER, Ruth Maria Chittó. Alguns Aspectos da Fenomenologia da Violência. In: GAUER, Gabriel José Chittó; GAUER, Ruth Maria Chittó. A Fenomenologia da Violência. 8. reimpr. Curitiba: Juruá, p. 13-35, 2011.

GINDRI, Eduarda Toscani; BUNDÓ, Marília de Nardin. A Função Simbólica do Direito Penal e sua Apropriação pelo Movimento Feminista no Discurso de Combate à Violência contra a Mulher. Revista Direitos Fundamentais & Democracia, Unibrasil, v. 19, n. 19, p. 236-268, jan./jun. 2016.

HARDING, Sandra. Ciencia y Feminismo. Madrid: Moratas, 1996.

HARTMANN, Heidi. The Unhappy Marriage of Marxism and Feminism. In: SARGENT, Lydia (Ed.). Women and Revolution: a Discussion of the Unhappy Marriage of Marxism and Feminism. Boston: South End Press, p. 01-41, 1981.

HARAWAY, Donna. “Gênero” para um dicionário marxista: a política sexual de uma palavra. Cadernos Pagu, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), v. 22, p. 201-246, jan./jun. 2004.

HIRIGOYEN, Marie-France. Assédio Moral: a violência perversa no cotidiano. 15. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2014.

HOBSBAWM, Eric. A Era dos Extremos: o breve século XX (1914-1991). São Paulo: Companhia das Letras, 2003.

INSTITUTO DE PESQUISA ECÔMICA APLICADA (IPEA). Violências Contra a Mulher e as Práticas Institucionais. Brasília: Ministério da Justiça, Secretaria de Assuntos Legislativos, 2015. (Série Pensando o Direito, 52).

IZUMINO, Wânia Pasinato. Violência Contra a Mulher no Brasil: acesso à justiça e construção da cidadania de gênero. In: UNIVERSIDADE DE COIMBRA. A Questão Social no Novo Milênio. Portugal: Universidade de Coimbra, p. 01-19, set. 2004.

_________. Violência Contra as Mulheres e Legislação Especial, ter ou não ter? Eis uma questão. Revista Brasileira de Ciências Criminais, RT, n. 70, jan.-fev. 2008.

JELIN, Elizabeth. Mulheres e Direitos Humanos. Revista Estudos Feministas. Florianópolis: UFSC, v. 2, n. 3, p. 117-149, 1994/1.

KARAM, Maria Lúcia. Sistema Penal e Direitos da Mulher. Revista Brasileira de Ciências Criminais, São Paulo, IBCCrim, n. 9, p. 147-163, jan./mar. 1995.

KYMLICKA, Will. Filosofia Política Contemporânea. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

LAGE, Lana; NADER, Maria Beatriz. Da Legitimação à Condenação Social. In: PINSKY, Carla Bassanezi; PEDRO, Joana Maria (Orgs.). Nova História das Mulheres. São Paulo: Contexto, p. 286-312, 2012.

LAMOUREUX, Diane. Público/Privado. In: HIRATA, Helena; LABORIE, Francoise; DOARÉ, Hélène Le; SENOTIER, Danièle (Orgs.). Dicionário Crítico do Feminismo. São Paulo: UNESP, p. 208-213, 2009.

LARRAURI, Elena. Control Informal: las penas de las mujeres. In: LARRAURI, Elena (Comp.). Mujeres, Derecho Penal y Criminología. Madrid: Siglo XXI, p. 01-16, 1994.

LIPOVETSKY, Gilles. A Terceira Mulher: permanência e revolução do feminino. São Paulo: Instituto Piaget, 2009.

MACHADO, Lia Zanotta. Feminismo, Academia e Interdisciplinaridade. In: COSTA, Albertina de Oliveira; BRUSCHINI, Cristina (Orgs.). Uma Questão de Gênero. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos; São Paulo: Fundação Carlos Chagas, p. 24-38, 1992.

MACKINNON, Catherine A. Toward a Feminist Theory of the State. Cambridge (MA): Harvard University Press, 1989.

MAFFESOLI, Michel. Dinâmica da Violência. São Paulo: RT/Vértice, 1987.

MATHIEU, Nicole-Claude. Quand Céder N´est Pas Consentir: des déterminants matériels et psychiques de la conscience dominée des femmes, et de quelques-unes de leur interprétations en ethnologie. In: MATHIEU, N.-C. (Org.). L´arraisonnement des Femmes — Essais en anthropologie des sexes. Paris: École des Hautes Études en Sciences Sociales, p. 169-245, 1985.

MIGUEL, Luis Felipe; BIROLI, Flávia. Introdução. In: MIGUEL, Luis Felipe; BIROLI, Flávia (Orgs.). Teoria Política Feminista: textos centrais. Vinhedo: Horizonte, p. 07-54, 2013.

MISKOLCI, Richard. O Protagonismo dos Subalternizados. Jornal Extra Classe. Porto Alegre: SINPRO-RS, ano 17, n. 166, ago. 2012. p. 04-06.

MORGANTE, Mirela Marin; NADER, Maria Beatriz. O Patriarcado nos Estudos Feministas: um debate teórico. XVI Encontro Regional de História da ANPUH-RIO: saberes e práticas teóricas, p. 01-10, jul./ago. 2014.

MUCHEMBLED, Robert. História da Violência: do fim da Idade Média aos nossos dias. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2012.

NARVAZ, Martha Giudice; KOLLER, Sílvia Helena. Metodologias Feministas e Estudos de Gênero: articulando pesquisa, clínica e política. Psicologia em Estudo. UEM, v. 11, n. 3, p. 647-654, set./dez. 2006.

NASCIMENTO, Sônia Mascaro. Assédio Moral no Trabalho. In: DIAS, Josefina Maria de Santana (Org.). A Mulher e o Direito. São Paulo: Lex Ed.: IASP, 2008.

OKIN, Susan Moller. Gênero, o Público e o Privado. Revista Estudos Feministas. Florianópolis: UFSC, v. 16, n. 2, p. 305-332, mai./ago. 2008.

_________. Justice, Gender and the Family. New York: Basic Books, 1989.

OLIVEIRA, Rosiska Darcy de. Elogio à Diferença: o feminino emergente. São Paulo: Brasiliense, 1999.

PATEMAN, Carole. Feminist Critiques of the Public/Private Dichotomy. In: BENN, Stanley I.; GAUS, Gerald F. (Eds.). Public and Private in Social Life. London: Croom Helm, p. 281-303, 1983.

PERROT, Michelle. Mulheres Públicas. São Paulo: UNESP, 1998. (Prismas).

_________. As Mulheres ou os Silêncios da História. São Paulo: EDUSC, 2005.

_________. Os Excluídos da História: operários, mulheres e prisioneiros. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2010.

RUBIN, Gayle. The Traffic in Women: notes on the "political economy" of sex. In: REITER, Rayna (Ed.). Toward an Anthropology of Women. New York: Monthly Review Press, 1975.

SILVA, Marlise Vinagre. Violência contra a mulher: quem mete a colher? São Paulo: Cortez, 1992.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.

SMART, Carol. Women, Crime and Criminology: a feminist critique. London: Routledge & Kegan Paul, 1976.

_________. La Teoría Feminist y el Discurso Jurídico. In: LARRAURI, Elena (Comp.). Mujeres, Derecho Penal y Criminología. Madrid: Siglo XXI, p. 167-189, 1994.

SOUZA, Marcelo José Lopes de. Clima de Guerra Civil? Violência e Medo nas Grandes Cidades Brasileiras. In: ALBUQUERQUE, Edu Silvestre de (Org.). Que País é Esse? Pensando o Brasil Contemporâneo. São Paulo: Globo, p. 101-140, 2005.

SPELMAN, Elizabeth V. Inessential Woman: problems of exclusion in feminist thought. Boston: Beacon Press, 1988.

STEARNS, Peter N. História das Relações de Gênero. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2012.

STOLLER, Robert. Sex and Gender. New York: Aronson, 1968.

TELES, Maria Amélia de Almeida; MELO, Mônica de. O que é Violência contra a Mulher. São Paulo: Brasiliense, 2003.

TOURAINE, Alain. O Mundo das Mulheres. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.

VELHO, Gilberto. Violência e Conflitos nas Cidades Contemporâneas. In: UNIVERSIDADE DE COIMBRA. A Questão Social no Novo Milênio. VIII Congresso Luso-Afro-Brasileiro em Ciências Sociais. Coimbra, Portugal, p. 01-09, set. 2004.

VOEGELI, Carla Maria Petersen Herrlein. Criminalidade & Violência no Mundo Feminino. Curitiba: Juruá, 2011.

WOOLF, Virginia. As Ondas. Porto Alegre: Nova Fronteira, 2004.

ZALUAR, Alba. Um Debate Disperso: violência e crime no Brasil da Redemocratização. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 13, n. 3, p. 03-17, 1999.

Downloads

Publicado

16-04-2019

Como Citar

D'Oliveira, M. C., & Quaresma da Silva, D. R. (2019). ALGUNS APORTES TEÓRICOS DAS DIMENSÕES DE GÊNERO NO CONTEXTO DE VIOLÊNCIA. Revista Direitos Fundamentais & Democracia, 24(1), 266–307. https://doi.org/10.25192/issn.1982-0496.rdfd.v24i11112