ÚLTIMO GÊNIO UNIVERSAL OU O PRIMEIRO PENSADOR GLOBAL? LEIBNIZ COMO MENTOR DO PLURALISMO POLÍTICO

Autores

  • Stephan Meder Universidade Leibniz, de Hannover, Alemanha.

DOI:

https://doi.org/10.25192/issn.1982-0496.rdfd.v24i11552

Palavras-chave:

Leibniz, pluralismo, Estado moderno, Federação europeia, pensador global

Resumo

Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1716) é o último representante da erudição universal barroca, é o iniciador do Estado “moderno” ou é o primeiro pensador global que prenunciou uma nova era? As discussões sobre Leibniz voltaram a fluir. É geralmente aceito que Leibniz, com os seus trabalhos nos campos da filosofia, teologia, matemática, ciências naturais, história e economia, é uma das personalidades mais importantes da vida intelectual europeia. Mas isso também se aplica aos seus trabalhos no campo do Direito? Os escritos jurídicos, jurídico-filosóficos e políticos de Leibniz são frequentemente percebidos apenas como um complemento às suas contribuições para o progresso na matemática, lógica ou metafísica. Esta análise está errada e precisa de correção. Como mentor da ideia de codificação e do pluralismo político, Leibniz desenvolveu uma eficaz metodologia do Direito. Da nossa perspectiva atual “pós-nacional”, também deve ser interessante saber que ele pensava em termos de grandes ordens transnacionais. Ele é um dos primeiros teóricos de uma federação europeia, sem deixar de demonstrar respeito pelos povos não europeus. O eurocentrismo estava longe dele. Em seus escritos sobre a cultura chinesa, ele chegou a expressar o desejo de que seus representantes viajassem pelo Ocidente para ensinar aos europeus o uso correto da razão.

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Biografia do Autor

Stephan Meder, Universidade Leibniz, de Hannover, Alemanha.

Professor Catedrático de Direito Civil e História do Direito da Universidade Leibniz, de Hannover, Alemanha.

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Publicado

16-04-2019

Como Citar

Meder, S. (2019). ÚLTIMO GÊNIO UNIVERSAL OU O PRIMEIRO PENSADOR GLOBAL? LEIBNIZ COMO MENTOR DO PLURALISMO POLÍTICO. Revista Direitos Fundamentais & Democracia, 24(1), 5–25. https://doi.org/10.25192/issn.1982-0496.rdfd.v24i11552