MEMORIAS SENSÍVEIS, DEMOCRACIA E DIREITOS HUMANOS: TESTEMUNHOS SOBRE AS “MARCHAS DEL SILENCIO” EM URUGUAI.
DOI:
https://doi.org/10.25192/issn.1982-0496.rdfd.v24i11138Palabras clave:
Direitos Humanos, ditadura no Uruguai, políticas de memória, “Marchas del Silencio”.Resumen
O presente artigo analisa uma das manifestações por memória, verdade e justiça mais emblemáticas do Uruguai, a chamada “Marcha del Silencio”, através dos testemunhos chaves em essa reivindicação, ou seja, de participantes e de quem convocam a dita marcha. É organizada por Familiares de Detidos Desaparecidos durante a última ditadura militar no país (1973-1985), através de uma convocatória anual em reclamação por verdade e justiça em relação as violações aos Direitos Humanos durante a ditadura. É realizada todos os 20 de maio desde o ano 1996, em estrito silêncio, sem portar emblemas, bandeiras, nem mensagens político – partidárias e constitui uma das principais mobilizações em massa do país. Enquadrada nos processos globais e regionais de reivindicação memorial, estas marchas constituem uma particular manifestação. Se bem obedecem as novas políticas públicas em torno ao passado recente do país e da região, aportam interessantes contribuições para a compreensão dos mecanismos de memória e esquecimento, e de uma memória silenciada que busca espaços para sua enunciação ao mesmo tempo que solicita novas investigações sobre o destino dos familiares e amigos desaparecidos.
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