REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA POST MORTEM:

UMA BREVE DISCUSSÃO SOBRE SEUS ASPECTOS BIOÉTICOS, JURÍDICOS E PREVIDENCIÁRIOS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.25192/issn.1982-0496.rdfd.v27i32189

Resumo

O conceito de família tem evoluído, acompanhando a própria evolução da sociedade e as novas formas de relacionamento entre as pessoas. Da mesma forma, a noção de filiação também evoluiu, principalmente com a introdução de técnicas de reprodução humana assistidas, constantemente desenvolvidas pela ciência, e que geram consequências diretas no direito e no biodireito. Em verdade, o desejo de gerar um filho permeia aspectos importante da pessoa e faz com que a ciência crie técnicas que tornam isso possível, até mesmo para depois da morte da pessoa. Nisso se tem a reprodução assistida póstuma ou post mortem, técnica em que se tem a implantação do material genético ou do embrião criopreservado após a morte do cônjuge/companheiro, o que traz uma série de consequências, problemas e discussões no campo da psicologia, da sociologia, e, principalmente, da bioética, do biodireito e no direito. No específico, este trabalho visa trazer à discussão os efeitos previdenciários da reprodução assistida post mortem.

Palavras-chave: família; filiação; reprodução humana assistida post mortem; efeitos previdenciários; pensão por morte.

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Biografia do Autor

Juliana Ribeiro, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

Doutoranda em Direito Previdenciário pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) (2019). Doutoranda em Direito pela Universidade Autônoma de Lisboa (2018). Mestre em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2003). Graduação em Direito pela UNIVAP (1998). Professora e coordenadora acadêmica do Instituto Nacional de Formação Continuada (INFOC). Professora de diversos cursos jurídicos de atualização. Advogada.

Miguel Horvath Júnior, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

Doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2003). Mestre em Direito Previdenciário (1999). Especialização em Direito Processual Civil (1994). Graduação em Direito pela FDSBC (1992). Professor de Direito Previdenciário junto à Pontifícia Universidade Católica de São Paulo desde 2000. Vinculado ao Programa de Pós-graduação Stricto Sensu (mestrado e doutorado) atuando nas seguintes linhas de pesquisa : A seguridade social na sociedade de risco e o papel do professor de direito na universidade.

Gilberto Marchetti, Universidade Presbiteriana Mackenzie - UPM

Doutorando em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie - UPM (2021). Mestre em Processo Civil e Cidadania pela Universidade Paranaense - UNIPAR (2018). Pós-graduado lato sensu em Direito Civil e Processo Civil pelo Centro Universitário da Grande Dourados - UNIGRAN (2006). Bacharel em Direito pelo Centro Universitário da Grande Dourados - UNIGRAN (2004). Professor de Direito Civil no Centro Universitário da Grande Dourados - UNIGRAN desde 2006.

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Publicado

22-12-2022

Como Citar

Ribeiro, J. de O. X. ., Horvath Júnior, M. ., & Marchetti Filho, G. F. . (2022). REPRODUÇÃO HUMANA ASSISTIDA POST MORTEM: : UMA BREVE DISCUSSÃO SOBRE SEUS ASPECTOS BIOÉTICOS, JURÍDICOS E PREVIDENCIÁRIOS. Revista Direitos Fundamentais & Democracia, 27(3), 170–196. https://doi.org/10.25192/issn.1982-0496.rdfd.v27i32189