AUTODETERMINAÇÃO DOS POVOS PARA QUEM, CARA PÁLIDA?
CRÍTICAS DECOLONIAIS DESDE AS REALIDADES LESTE-TIMORENSE E SAARAUÍ
DOI:
https://doi.org/10.25192/ISSN.1982-0496.RDFD.V.28.N.II.2459Resumo
À vista do grande valor atribuído ao princípio da autodeterminação pela sociedade internacional, o que irradia nas agendas político-jurídicas internas dos mais variados Estados do globo, a presente pesquisa tem por objetivo questionar o seu entendimento enquanto um construto consensualmente pactuado, universalmente aplicado, inegavelmente emancipatório e deliberadamente concedido pelos Estados considerados capazes de se autogovernar como um atributo de igualdade. Sob o aspecto metodológico, consiste em um estudo qualitativo, amparado na discussão das realidades enfrentadas pelo Timor-Leste e pelo Saara Ocidental e realizado através de revisão bibliográfica e documental orientada pelo referencial epistemológico decolonial. Ao final, restou evidente que a elaboração e a instrumentalização do princípio ocorre no marco dos preceitos moderno-coloniais e, uma vez forjado por Estados hegemônicos, é manipulado conforme os interesses internacionais que melhor lhes assistem. Ainda, trata-se de um princípio que enuncia a possibilidade e o direito de habitar corpos e espaços dissidentes na aldeia global – o que, ao menos do ponto de vista simbólico alude a um processo de reconhecimento de igualdade que, por sua vez, está intrincado à aquisição de liberdade – mas não se ocupa de enxergar e mitigar os riscos do ato político-jurídico de autodeterminar-se. As realidades enfrentadas pelo Timor-Leste e pelo Saara Ocidental demonstraram, portanto, que nos espaços onde a arena internacional cede à sua estruturação ainda moderno-colonial, a colonialidade e a imperialidade se proliferam e se perpetuam, esvaziando o conteúdo normativo supostamente emancipatório da autodeterminação.
Downloads
Referências
ABDULLAH, Maya. The right to self-determination in International Law: scrutinizing the colonial aspect of the right to self-determination. Master Thesis (School of Business, Economics and Law). 2006. 73 p. Göteborg University, Göteborg, SE, 2006. Disponível em: https://gupea.ub.gu.se/handle/2077/1888. Acesso em: 17 jan. 2022.
AFONSO, Henrique Weil; MAGALHÃES, José Luiz Quadros de. Para contar as outras éstorias: direito internacional e resistência contra-hegemônica no Terceiro Mundo. Ver. Fac. Dir. Sul de Minas, v. 29, n. 1, 2013. Disponível em: https://www.fdsm.edu.br/ adm/artigos/1d3d77eff248d0edd5b643625276c6be.pdf. Acesso em: 24 mar. 2022.
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS BRASIL-ÁRABE (ANBA). Pesca marroquina cresce 20%. São Paulo, SP, 2012. Disponível em: http://www.anba.com.br/noticia/19298487/ agronegocio/pesca-marroquina-cresce-20/. Acesso em: 19 fev. 2022.
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS BRASIL-ÁRABE (ANBA). Brasil tem potencial para exportar mais ao Marrocos. São Paulo, SP, 2020a. Disponível em: https://anba.com.br/brasil-tem-potencial-para-exportar-mais-ao-marrocos/. Acesso em: 10 mar. 2022.
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS BRASIL-ÁRABE (ANBA). Marrocos e Brasil discutem mais cooperação jurídica. São Paulo, SP, 2020a. Disponível em: https://anba.com.br/ marrocos-e-brasil-discutem-mais-cooperacao-juridica/. Acesso em: 10 mar. 2022.
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS BRASIL-ÁRABE (ANBA). Mobilidade elétrica: Brasil firma convênio com Marrocos. São Paulo, SP, 2021a. Disponível em: https://anba.com.br/ mobilidade-eletrica-brasil-firma-convenio-com-marrocos/. Acesso em: 10 mar. 2022.
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS BRASIL-ÁRABE (ANBA). Brasil e Marrocos: chanceleres dialogam por mais parcerias. São Paulo, SP, 2021b. Disponível em: https://anba.com.br/ brasil-e-marrocos-chanceleres-dialogam-por-mais-parcerias/. Acesso em: 10 mar. 2022.
AL MONITOR. Western Sahara seeks to expand UN peacekeeping mandate. 2013. Disponível em: http://www.al-monitor.com/pulse/originals/2013/04/western-sahara-seeks-expansion-un-peacekeeping-mission.html#>. Acesso em: 8 mar. 2022.
ANDRADE, Isabela Assunção. O comitê especial sobre descolonização da ONU: entre o colonialismo e a colonialidade. Revista de Discentes de Ciência Política da UFSCAR, v. 5, n. 3. Disponível em: https://www.agendapolitica.ufscar.br/index.php/agendapolitica /article/view/148. Acesso em: 10 jan. 2022.
BALLESTRIN, Luciana. Modernidade/Colonialidade sem “Imperialidade”? O Elo Pedido do Giro Decolonial. DADOS - Revista de Ciências Sociais, v. 60, n. 2, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/dados/a/QmHJT46MsdGhdVDdYPtGrWN/abstract/?lang=pt. Acesso em: 8 jan. 2022.
BATISTICH, Marija. The Right to Self-Determination and International Law. Auckland University Law Review, 7(4), rev. 1013, 1995. Disponível em: http://www.nzlii.org/nz/ journals/AukULawRw/1995/7.html. Acesso em: 4 fev. 2022.
BENTES, Fernando Ramalho. Os direitos do trabalho nas Constituições do Brasil de 1934 e do México de 1917. Revista Direito, Estado e Sociedade, n. 30, 2007. Disponível em: https://revistades.jur.puc-rio.br/index.php/revistades/article/view/272. Acesso em: 25 mar. 2022.
BIAZI, Chiara Antonia Sofia Mafrica. O princípio de autodeterminação dos povos dentro e fora do contexto da colonização. Revista da Faculdade de Direito da UFMG, n. 67, 2015. Disponível em: https://revista.direito.ufmg.br/index.php/revista/article/ view/1732/1645. Acesso em: 25 fev. 2022.
BRASIL. Ministério das Relações Exteriores. Departamento de Promoção Comercial e Investimentos. Guia de Negócios Saara Ocidental. Brasília: [s. d.]. Disponível em: https://investexportbrasil.dpr.gov.br/arquivos/Publicacoes/ComoExportar/GNSaaraOcidental.pdf. Acesso em: 6 mar. 2022.
BRAGATO, Fernanda Frizzo. Contribuições teóricas latino-americanas para a universalização dos direitos humanos. Revista Jurídica da Presidência, v. 13, n. 99, 2011. Disponível em: https://revistajuridica.presidencia.gov.br/index. php/saj/article/view/143. Acesso em: 25 mar. 2022.
BRAGATO, Fernanda Frizzo; SCHROEDER, Paulo Victor; SILVA, Simone Schuck da. O resgate de narrativas silenciadas como possibilidade de uma perspectiva descolonial dos direitos humanos. Revista Culturas Jurídicas, v. 4, n. 8, 2017. Disponível em: https://periodicos.uff.br/culturasjuridicas/article/view/44745. Acesso em: 25 mar. 2022.
BRITO, Ciro de Souza. Bem viver: paradigma comunitário, direito de relação e utopia do afeto. Desenvolvimento Regional em Debate, v. 8, n. 1, 2018. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=570863988011. Acesso em: 15 dez. 2021.
BROWN, Anne. Formação do Estado e da comunidade política em Timor-Leste – A centralidade do local. Revista Crítica de Ciências Sociais, v. 104, 2014. Disponível em: http://journals.openedition.org/rccs/5717. Acesso em: 3 mar. 2022.
CANÇADO TRINDADE, Antônio Augusto. Os indivíduos como sujeitos do Direito Internacional. Revista do Instituto Brasileiro de Direitos Humanos, v. 12, n. 12, 2012. Disponível em: https://revista.ibdh.org.br/index.php/ibdh/article/view/203. Acesso em: 23 fev. 2022.
COELHO, Luiz Fernando. O Direito Comparado. Revista da Faculdade de Direito da UFPR, v. 15, n. 0, 1972. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/direito /article/view/7215/5166. Acesso em: 20 jan. 2022.
COLAÇO, Thais Luzia; DAMÁZIO, Eloise. Antropologia Jurídica: uma perspectiva decolonial para a América Latina. Curitiba: Juruá, 2018.
CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA (CIJ). Western Sahara: Advisory Opinion of 16 October 1975. 1975. Disponível em: https://www.icj-cij.org/public/files/case-related/61/061-19751016-ADV-01-00-EN.pdf. Acesso em: 20 fev. 2022.
COSTA, Renatho; ESTRADA, Rodrigo Duque. À margem da margem: a retórica brasileira para não reconhecer a República Árabe Saaraui Democrática (RASD). Africana Studia, n. 29, 2020. Disponível em: https://ojs.letras.up.pt/index.php/AfricanaStudia /article/view/7648. Acesso em: 10 mar. 2022.
DAL RI JÚNIOR, Arno; BIAZI, Chiara Antonia Sofia Mafrica; ZIMMERMANN, Taciano Scheidt. O direito internacional e as abordagens do “Terceiro Mundo”: contribuições da teoria crítica do direito. Revista da Faculdade de Direito UFPR, v. 62, n. 1, 2017. Disponível em: http://revistas.ufpr.br/direito/article/view/47216. Acesso em: 30 jan. 2022.
DREW, Catriona. The East Timor Story: International Law on Trial. European Journal of International Law, v. 12, n. 4, 2001. Disponível em: https://academic.oup.com/ejil/article/12/4/651/488938?login=false. Acesso em: 3 mar. 2022.
DUSSEL, Enrique. Ética da Libertação na idade da globalização e da exclusão. Tradução de Ephraim Ferreira Alves, Jaime A. Clasen e Lúcia M. E. Orth. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2012.
DUSSEL, Enrique. Hacia una filosofía política crítica. Barcelona: Desclée de Brouwer, 2001.
DUSSEL, Enrique. Philosophy of Liberation: The Postmodern Debate and Latin American Studies. In: MORAÑA, Mabel; DUSSEL, Enrique; JÁUREGUI, Carlos. (eds.) Coloniality at large: Latin America and the Postcolonial Debate. Durham: Duke University Press, 2008.
ESTRADA, Rodrigo Duque. Saara Ocidental: a última colônia africana. In: Anais do Encontro Estudantil Regional de Relações Internacionais (EERRI) 2012. Universidade Federal do Pampa, Santana do Livramento/RS, 2013. Disponível em: https://www.academia.edu/8031445/Anais_do_Encontro_Estudantil_Regional_de_Rela%C3%A7%C3%B5es_Internacionais_2012_. Acesso em: 6 mar. 2022.
ESTRADA, Rodrigo Duque. Saara Ocidental: história, geopolítica e perspectivas da “última colônia”. Cadernos de Relações Internacionais, v. 7, n. 1, 2014. Disponível em: https://www.academia.edu/8031411/Saara_Ocidental_Hist%C3%B3ria_geopol%C3%ADtica_e_perspectivas_%C3%BAltima_col%C3%B4nia_. Acesso em: 10 mar. 2022.
FANON, Frantz. Os condenados da terra. Tradução de Enilce Albergaria Rocha e Lucy Magalhães. Juiz de Fora: Editora UFJF, 1968.
FERREIRA, Sylvio; MIGON, Eduardo. A estratégia de uma guerra esquecida: fundamentos estratégicos aplicados à questão do Saara Ocidental. Revista Política Hoje, v. 24, n. 2, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/politicahoje/article/view/3727. Acesso em: 8 mar. 2022.
FERREIRA, Sylvio; MIGON, Eduardo. A logística de uma missão de paz: um estudo de
caso do Saara Ocidental. Austral: Revista Brasileira de Estratégia e Relações Internacionais, v. 1, n. 1, 2017. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/austral/article/download/72119/43935. Acesso em: 6 fev. 2022.
FISH, Jörg. The right of self-determination of peoples: the domestication of an illusion. New York: Cambridge University Press, 2015.
FONTE, Felipe. Políticas públicas e Direitos Fundamentais: elementos de fundamentação do controle jurisdicional de políticas públicas no Estado Democrático de Direito. São Paulo: Saraiva, 2013.
FREIRE, Maria Raquel; LOPES, Paula Duarte. Consolidação da paz numa perspectiva crítica: o caso de Timor-Leste. Revista Crítica de Ciências Sociais, v. 104, 2014. Disponível em: https://journals.openedition.org/rccs/5653. Acesso em: 6 mar. 2022.
FRIEDRICH, Tatyana; TORRES, Paula. A relativização de princípios clássicos de direito internacional no mundo globalizado no caso líbio: apontamentos sobre soberania, não-intervenção em assuntos internos e Conselho de Segurança da ONU. Revista de Direitos Fundamentais e Democracia, v. 14, n. 14, 2013. Disponível em: https://revistaeletronicardfd.unibrasil.com.br/index.php/rdfd/article/view/513. Acesso em: 4 mar. 2022.
GALEANO, Eduardo. Espejos: una historia casi universal. Madrid: Siglo XXI de España, 2008.
GALINDO, George Rodrigo Bandeira. Para que serve a história do direito internacional? Revista de Direito Internacional, Brasília, v. 12, n. 1, 2015. Disponível em: https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/rdi/article/view/3368. Acesso em: 10 jan. 2022.
HERZ, Mônica. Teoria das Relações Internacionais no Pós-Guerra Fria. Revista Dados, v. 40, n. 2, 1997. Disponível em: https://www.scielo.br/j/dados/a/YgDB7pDqDTnKjFYdXvwB9yh/?lang=pt#. Acesso em: 27 jan. 2022.
KOSKENNIEMI, Martti. Histories of international law: significance and problems for a critical view. Tradução: Laura Sanchotene Guimarães e Julia Bergmann. In: BADIN, Michelle; MOROSINI, Fábio; GIANNATTASIO, Arthur Roberto (orgs.) Direito Internacional: leituras críticas. São Paulo: Almedina, 2019.
MANTELLI, Gabriel Antonio et. al. Confluir para descolonizar: aportes afrodiaspóricos e ameríndios para a crítica do Direito. Revista Culturas Jurídicas, v. 8, n. 20, 2021. Disponível em: https://periodicos.uff.br/culturasjuridicas/article/view/52375. Acesso em: 8 dez. 2021.
MENEZES, Wagner. O direito internacional contemporâneo e a teoria da transnormatividade. Pensar – Revista de Ciências Jurídicas, v. 12, n. 1, 2007. Disponível em: https://periodicos.unifor.br/rpen/article/view/1084. Acesso em: 11 fev. 2021.
MICKELSON, Karin. Rhetoric and rage: Third World voices in international legal discourse. Wisconsin International Law Journal, v. 16, n. 2, 1998.
MIGNOLO, Walter. Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 32, n. 94, 2017a. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbcsoc/a/nKwQNPrx5Zr3yrMjh7tCZVk/abstract/?lang=pt. Acesso em: 25 fev. 2022.
MIGNOLO, Walter. Desafios decoloniais hoje. Epistemologias do Sul, v. 1, n. 1, 2017b. Disponível em: https://revistas.unila.edu.br/epistemologiasdosul/article/download/772/645. Acesso em: 25 mar. 2022.
NYE JR., Joseph. Soft Power: the means to success in world politics. New York: PublicAffairs, 2004.
OJUKWU, Somto David; OKOLI, Osita Dominic. A critical appraisal of the right to self-determination under international law. Nnamdi Azikiwe University Journal of International Law and Jurisprudence, v. 12, n. 1, 2021. Disponível em: https://www.ajol.info/index.php/naujilj/article/view/206738. Acesso em: 26 jan. 2022.
QUEIROZ, Marcos Vinicius Lustosa. Constitucionalismo Negro: elementos de teoria e história constitucional a partir da Revolução Haitiana. Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito (RECHTD), v. 13, n. 1, 2021. Disponível em: http://www.revistas.unisinos.br/index.php/RECHTD/article/view/16763. Acesso em: 25 mar. 2022.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade, poder, globalização e democracia. Novos Rumos, a. 17, n. 37, 2002. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/novosrumos/article/view/2192. Acesso em: 25 fev. 2022.
QUIJANO, Aníbal. Estado-nación, ciudadanía y democracia: cuestiones abiertas. En: QUIJANO, Aníbal. Cuestiones y horizontes: de la dependencia histórico-estructural a la colonialidad/descolonialidad del poder. Antología Especial. Selección a cargo de Danilo Assis Clímaco. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO, 2014. Disponível em: https://bit.ly/3HPS4u0. Acesso em: 7 mar. 2022.
RIBEIRO, Wadson; SILVA, Francisco Lopes da. Requerimento n. 37/2015 CREDN. Requer a realização de Audiência Pública, no âmbito desta Comissão Permanente, para debater a situação do Sahara Ocidental e o reconhecimento da Republica Árabe Saharaui Democrática pelo governo brasileiro. Brasília, DF, 2015. Disponível em: https://www.camara.leg.br/propostas-legislativas/1198643. Acesso em: 9 mar. 2022.
ROLAND, Manuela Carneiro. Direitos Humanos e Democracia como Fundamentos de uma Nova Ordem Internacional. Direito, Estado e Sociedade, n. 39, 2011. Disponível em: https://revistades.jur.puc-rio.br/index.php/revistades/article/download/181/163. Acesso em: 24 mar. 2022.
SEGATO, Rita Laura. Aníbal Quijano e a perspectiva da colonialidade do poder. In: SEGATO, Rita Laura. Crítica da colonialidade em oito ensaios: e uma antropologia por demanda. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021a.
SEGATO, Rita Laura. Os rios profundos da raça latino-americana: uma releitura da mestiçagem. In: SEGATO, Rita Laura. Crítica da colonialidade em oito ensaios: e uma antropologia por demanda. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021b.
SILVA, Karine de Souza; BOFF, Ricardo Bruno. Nós, os povos das Nações Unidas: do eurocentrismo excludente à pluriversalidade da ONU. In: SCHMITZ, Guilherme de Oliveira; ROCHA, Rafael Assumpção Rocha (orgs.). Brasil e o Sistema das Nações Unidas: desafios e oportunidades na governança global. Brasília: IPEA, 2017.
SILVA, Karine de Souza. “Esse silêncio todo me atordoa”: a surdez e a cegueira seletivas para as dinâmicas raciais nas Relações Internacionais. Revista de Informação Legislativa, a. 58, n. 229, 2021. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/ril/edicoes/58/229/ril_v58_n229_p37. Acesso em: 13 nov. 2021.
SILVA, Kelly Cristiane da. As nações desunidas: práticas da ONU e a estruturação do Estado em Timor-Leste. Belo Horizonte: UFMG, 2012.
SILVA, Kelly Cristiane da. O governo da e pela kultura. Complexos locais de governança na formação do Estado em Timor-Leste. Revista Crítica de Ciências Sociais, v. 104, 2014. Disponível em: https://journals.openedition.org/rccs/5727. Acesso em: 3 mar. 2022.
SIMIÃO, Daniel; SILVA, Kelly. Playing with ambiguity: the making and unmaking of local power in postcolonial Timor-Leste. The Australian Journal of Anthropology, v. 1, n. 14, 2020. Disponível em: https://www.academia.edu/44613332/Playing_with_ambiguity_The_making_and_unmaking_of_local_power_in_postcolonial_Timor_Leste. Acesso em: 4 mar. 2022.
TRIGO, Germán Medardo Sandoval. La libre autodeterminación de los pueblos em lo siglo XXI: una aproximación de la historia del colonialismo y el neo-colonialismo desde los pueblos del tercer mundo en el derecho internacional. Revista de Direito Internacional, v. 15, n. 1, 2018. Disponível em: https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/rdi/article/download/4986/pdf. Acesso em: 2 fev. 2022.
UM FIO DE ESPERANÇA: INDEPENDÊNCIA OU GUERRA NO SAARA OCIDENTAL. Direção: Rodrigo Duque Estrada e Renatho Costa. Produção: Nomos Editora e Produtora Independente. Brasil, 2017 (94 min.). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=KY1bfcnG3Js. Acesso em: 5 mar. 2022.
VEÇOSO, Fabia Fernandes. Bandung e o Direito Internacional: mapeando ausências. Anais Eletrônicos do 5º Encontro Nacional da Associação Brasileira de Relações Internacionais. Área temática: Instituições e Regimes Internacionais, 2015. Disponível em: http://www.encontronacional2015.abri.org.br/site/anaiscomplementares?AREA=17. Acesso em: 25 mar. 2022.
YUSUF, Abdulqawi. The Role That Equal Rights and Self-Determination of Peoples can Play in the Current World Community. In: CASSESE, Antonio (org.). Realizing Utopia: the future of International Law. United Kindom: Oxford University Press, 2012.
WAISBERG, Tatiana. Do Reconhecimento de Estado e de Governo no Direito Internacional: considerações sobre a evolução do tema na jurisprudência e prática internacional. Meridiano 47, v. 12, n. 127, 2011. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/MED/article/view/4336/3962. Acesso em: 22 jan. 2022.
WALSH, Catherine. Interculturalidad, conocimientos y decolonialidad. Signo y Pensamiento, v. XXIV, n. 46, 2005. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/860/86012245004.pdf. Acesso em: 25 mar. 2022.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Jackeline Caixeta Santana, Rosa Maria Zaia Borges
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os direitos autorais, dos artigos publicados na Revista, são do autor e da RDFD com os direitos de primeira publicação para a Revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, com aplicações educacionais e não comerciais, de acordo com o creative commons.