JUDICIAL COSMOPOLITANISM: A CRITIQUE OF POSNER’S OBJECTIONS TO RECOGNITION OF FOREIGN LEGAL DECISIONS AS SHOULD-SOURCES OF LAW

Authors

DOI:

https://doi.org/10.25192/issn.1982-0496.rdfd.v25i11459

Abstract

This article aims to evaluate Posner's objections to some justices of the U. S. Supreme Court’s stance of judicial cosmopolitanism. This research is theoretical and qualitative. It uses bibliographic content analysis as a methodological procedure and displays a theoretical framework composed of: 1) the distinction between context of discovery and context of justification – Reichenbach; 2) The structured dynamic embedded in the mutual paranoia between an irrational impulse for justice and the need for its translation (re-entry) to legal system’s language game in the context of justification of judicial opinions – Teubner; 3) the distinction between "mustsources", "should-sources" and "may-sources" of law – Peczenik; 4) the concepts of "transconstitutional dialogue" between legal orders belonging to the global legal system – Marcelo Neves – and "engagement model” between domestic law and foreign legal decisions – Vicki Jackson; and 5) the search for balance between constitutional courts' passive and active virtues – Conrado Mendes. The main obtained result was finding that Posner's criticism concerns the qualification of foreign decisions as "should-sources" instead of "may-sources" in the context of justification of U.S. courts' decisions. As a conclusion, this article’s working hypothesis – the inevitable communication between legal orders involved in similar constitutional controversies makes Posner’s objections to the stance of judicial cosmopolitanism unsustainable – was confirmed. 

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Daniel Oitaven Pamponet Miguel, Universidade Federal da Bahia (UFBa) e Faculdade Baiana de Direito

Doutor em Direito Público pela Universidade Federal da Bahia, Doutor em Ciências Sociais pela UFBa, mestre em Direito pela Faculdade de Direito da UFBA, especialista em Teoria e Filosofia do direito pela PUC Minas, especialista em Direito Tributário pela PUC-SP/COGEAE, especializando em Direito Civil pela PUC-MG, graduado pela Universidade Federal da Bahia, ex-professor substituto de Teoria do Direito, Argumentação, Filosofia do Direito, Hermenêutica Jurídica, Direito Civil, Direito Empresarial e Instituições de Direito Público e Privado da UFBA, ex-professor efetivo auxiliar de Teoria/Filosofia do Direito e Direito Civil da UNEB (40 horas), ex-professor Efetivo Adjunto de Teoria Política e Instituições Políticas da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBa, professor de Hermenêutica Jurídica, Filosofia do Direito e Argumentação Jurídica da Faculdade Baiana de Direito, Professor Efetivo Adjunto "A" de Teoria do Direito, Filosofia do Direito, Hermenêutica Jurídica, Lógica e Argumentação Jurídica, Sociologia do Direito, História do Direito e Instituições de Direito Público e Privado da Faculdade de Direito da UFBa, professor em regime de 20 horas do Programa de Pós-Graduação em Direito da UFBa e consultor jurídico.

Leandro Venícius Fonseca Rozeira, Universidade Federal da Bahia

Mestrando em Direitos Fundamentais e Justiça (linha de pesquisa "Direitos Pós-modernos") pela UFBa, Procurador do Estado do Amazonas e advogado.

References

BARAK, Aharon. The judge in a democracy. Princeton: Princeton University Press, 2006.

BEATTY, David M. The ultimate rule of law. Oxford: Oxford University Press, 2004.

BICKEL, Alexander. The Least Dangerous Branch: the Supreme Court at the bar of politics. New Haven e Londres: Yale University Press, 1986.

BOBBIO, Norberto. O Positivismo Jurídico. São Paulo, 1995.

EEMEREN, Frans H. Van and GROOTENDORST, Rob. A systematic theory of argumentation. Cambridge: Cambridge University Press, 2007.

FULLER, Lon L. The morality of law. New Haven e Londres: Yale University Press, 1964.

HUTCHESON, Joseph. "Judgement intuitive: the function of the hunch in judicial decision".

Cornell Law Review, Vol. 14, Issue 3, April 1929.

JACKSON, Vicki C. "Constitucional comparisons: convergence, resistance, engagement". In: Harvard Law Review, v. 119, 2005, p. 109-28.

______. "Yes Please, I’d love to talk with you". In: Legal Affairs Magazine, July, 2004.

KATYAL, Neal Kumar. "Judges as advicegivers". Stanford Law Review, vol. 50, 1998, p. 1709-1824

LARENZ, Karl. Metodologia da Ciência do Direito. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2005.

MENDES, Conrado Hübner. Direitos fundamentais, separação de poderes e deliberação. São Paulo: Saraiva, 2011.

MIGUEL, Daniel Oitaven Pamponet. A hermenêutica da esgrima e os direitos humanos: as aporias vinculação/discricionariedade, contexto de descoberta/contexto de justificação das decisões judiciais e universalismo/multiculturalismo à luz da paranoia mútua entre autopoiese e desconstrução. Salvador: Faculdade Baiana de Direito, 2016.

NEVES, Marcelo. Transconstitucionalismo. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009.

NIMIS, Steve. "The language of Achilles: construction vs. representation". In: Classical

World, vol. 79, n.4, 1986, p. 215 e ss.

O'NEILL, Onora. Towards justice and virtue: a constructive account of practical reasoning. Cambridge: Cambridge University Press, 1996.

PECZENIK, Aleksander. On law and reason. Dordrecht: Springer, 2008.

POSNER, Richard A. "Foreword". Harvard Law Review, V. 119, 2005, p. 32-102.

______. How judges think. Cambridge: Harvard University Press, 2008.

______. "Pragmatic adjudication". Cardozo Law Review, V. 18, 1996, p. 1-20.

______. "No thanks, we already have our own laws". In: Legal Affairs Magazine, July, 2004.

REICHENBACH, Hans. Experience and Prediction: An analysis of the foundations and the structure of knowledge. Chicago: The University of Chicago Press, 1970.

SAVIGNY, Friedrich Carl von. De la vocación de nuestro siglo para la legislación y la ciencia del derecho. Buenos Aires: Atalaya, 1946.

SCHIEMANN, Konrad. "A response to the judge as comparatist". Tulane Law Review, V. 80, p. 281-96

SUNSTEIN, Cass. Incompletely theorized agreements. In: Harvard Law Review, V. 108, p. 1733-1772, 1995.

TEUBNER, Gunther. Direito, Sistema e Policontexturalidade. Piracicaba: Unimep, 2005.

______. Justiça autosubversiva: fórmula de contingência ou de transcendência do direito? Revista Eletrônica do Curso de Direito – PUC Minas Serro, 2011.

TUSHNET, Mark. Weak courts, strong rights: judicial review and social welfare rights in comparative constitucional law. Princeton e Oxford: Princeton University Press, 2008.

WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigações Filosóficas. Nova Cultural: São Paulo, 1999.

Published

30-04-2020

How to Cite

Miguel, D. O. P., & Rozeira, L. V. F. (2020). JUDICIAL COSMOPOLITANISM: A CRITIQUE OF POSNER’S OBJECTIONS TO RECOGNITION OF FOREIGN LEGAL DECISIONS AS SHOULD-SOURCES OF LAW. Revista Direitos Fundamentais & Democracia, 25(1), 27–53. https://doi.org/10.25192/issn.1982-0496.rdfd.v25i11459