A CRISE DO TRABALHO NO BRASIL – UMA BREVE ANÁLISE DOS EFEITOS DA DESREGULAMENTAÇÃO SOBRE O EMPREGO E A RENDA DOS TRABALHADORES.
DOI:
https://doi.org/10.25192/issn.1982-0496.rdfd.v27i12391Resumo
O objetivo do presente artigo é revisar, contextualizar e visibilizar alguns dos resultados das políticas neoliberais de desregulamentação do trabalho nos anos que seguiram a crise capitalista de 2008, partindo da generalidade de dados disponíveis sobre o trabalho no mundo (OIT), até alcançar as particularidades e a singularidades dos resultados econômicos e sociais brasileiros ao longo do período. Fruto de pesquisa que utiliza dados coletados e tratados por organismos internacionais como a Organização Internacional do Trabalho, o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional e Institutos de pesquisa, estatísticas e economia brasileiros, tais como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE; o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) e o IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, a intenção é colaborar com a correta compreensão do alcance das políticas públicas adotadas por parte significativa das nações globais, incluindo o Brasil, logo após a crise de 2008, a década que se seguiu, até a crise sanitária causada pelo vírus SARS-CoV-2, e avaliar se as saídas, sobretudo as políticas e jurídicas, apontadas para os momentos de crise lograram, ou não, cumprir as promessas feitas por seus entusiastas e ideólogos. O grande foco do estudo é identificar e expor, primeiro, como responderam, em matéria de regulação do trabalho e da renda, as nações hegemônicas, à crise financeira de 2008, quais os resultados das políticas públicas postas em prática, e, em seguida, como se comportou o Estado brasileiro ao longo das primeiras décadas deste século em matéria de promoção do emprego, da renda, consumo das famílias e trabalho descente, nos termos propostos pelas Nações Unidas na Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável.
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