ENTRE O PESADO ESTADO AUTÁRQUICO E O INDIFERENTE ESTADO MÍNIMO. REFLEXÕES SOBRE O ESTADO CONSTITUCIONAL COOPERATIVO A PARTIR DE UM CASO CONCRETO.
Palabras clave:
Direitos Fundamentais prestacionais, Estado Constitucional Cooperativo, Estado autárquico, Estado mínimo, Objetivos constitucionais, Pluralismo,Resumen
A realização dos objetivos constitucionais exige uma estrutura de Estado adequada, que não se encontra nem no pesado Estado autárquico, nem no indiferente Estado mínimo, mas na noção de Estado Constitucional Cooperativo, um conceito desenvolvido para compreender o papel do Estado Constitucional nos processos de abertura, cooperação e integração no plano do direito internacional e nas formas regionais supranacionais, mas que hoje também serve para definir o papel do Estado Constitucional internamente. Cooperação entre Estado e Sociedade é a noção chave para a realização dos objetivos constitucionais, em especial dos direitos fundamentais prestacionais. A Constituição Federal brasileira em diversos dispositivos conclama a participação da sociedade na realização de tarefas. O Estado Constitucional cooperativo pressupõe a existência de uma sociedade civil forte, participativa, consciente dos direitos e disposta a lutar por eles. A complexidade das sociedades atuais exige do Estado a capacidade de interação com os diversos segmentos sociais, com vistas à integração desses diversos grupos à ordem constitucional.Descargas
Citas
BECKER, Florian. Kooperative und Konsensuale Strukturen in der Normsetzung. Tübingen: Mohr Siebeck, 2005.
CANOTILHO, José Joaquim Gomes e outro (orgs.) Comentários à Constituição do Brasil. São Paulo: Saraiva/Almedina, 2013.
CREVELD, Martin von. Ascenção e declínio do Estado. Trad. Jussara Simões. São Paulo: Martins Fontes, 2004,
ERRASS, Christoph. Kooperative Rechtssetzung. Zurique: Dike, 2010.
GASPARINI, Diogenes. Direito Administrativo. 13ª ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
HÄBERLE, Peter. Estado Constitucional Cooperativo. Tradução do alemão por Marcos Augusto Maliska e Elisete Antoniuk. Rio de Janeiro: Renovar, 2007.
______________. Die Verfassung des Pluralismus. Studien zur Verfassungstheorie der offenen Gesellschaft. Königstein: Althenäun, 1980
HESSE, Konrad. Grundzüge des Verfassungsrechts der Bundesrepublik Deutschland. 20ª ed. Heidelberg: Müller, 1999.
MALISKA, Marcos Augusto. O direito à educação e a Constituição. Porto Alegre: Fabris, 2001.
________________. Fundamentos da Constituição. Abertura. Cooperação. Integração. Curitiba: Juruá, 2013.
_________________. Introdução à Sociologia do Direito de Eugen Ehrlich. Aportes para uma reflexão atual sobre Pluralismo e Constituição. 2ª ed. Curitiba: Juruá, 2015.
MIRANDA, Jorge. Teoria do Estado e da Constituição. Rio de Janeiro: Forense, 2003.
NOZICK, Robert. Anarquia, Estado e Utopia. Tradução do inglês por Ruy Jungmann. Rio de Janeiro: Zahar, 1991.
SCHWABE, Jürgen. Cinquenta anos de jurisprudência do Tribunal Constitucional Federal. Trad. Leonardo Martins e outros. Montevidéu: Fundação Konrad Adenauer, 2005.
VOIGT, Rüdiger (Org.) Der Kooperative Staat. Krisenbewältigung durch Verhandlung? Baden-Baden: Nomos, 1995.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os direitos autorais, dos artigos publicados na Revista, são do autor e da RDFD com os direitos de primeira publicação para a Revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, com aplicações educacionais e não comerciais, de acordo com o creative commons.